Por Letícia Ramaciotti
A Black Friday se aproxima e com ela a expectativa de faturamento de cerca de 1,31 bilhão de reais, de acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Isso demonstra a força do e-commerce, que mesmo durante a séria crise econômica que os brasileiros estão enfrentando, projeta um aumento de 18% nas vendas em relação à Black Friday de 2014.
Entretanto, com o grande volume de vendas esperado para a última sexta-feira de novembro (27/11), também aumenta o receio de fraudes, em especial, as relacionadas ao meio de pagamento mais utilizado no comércio eletrônico: o cartão de crédito.
O chargeback é o cancelamento da compra realizada via cartão de crédito ou débito (este em menor expressão), pelo não reconhecimento da compra pelo titular ou em razão da transação não obedecer às regulamentações previstas pela administradora do cartão. Tal ferramenta é uma das maiores causadoras do “fechamento” dos comércios eletrônicos. Isso porque os contratos, termos, aditivos etc editados pelas administradoras de cartão as isentam de qualquer responsabilidade advinda pelo cancelamento da compra (não confundir com direito de arrependimento do consumidor). Deste modo, o comerciante é quem suportará todos os prejuízos, isto é, não receberá pela venda efetuada, e se houver muitos chargebacks poderá até mesmo se tornar devedor da administradora de cartão, ocasionando o sepultamento do seu negócio.
Por isso, investir em ferramentas de análise de risco, bem como em intermediários de pagamento que garantam as vendas aprovadas (ex. Pag Seguro, Bcash, Mercado Pago etc), ainda que representem um alto custo, devem ser consideradas, porque irão anular/reduzir a quantidade de chargeback, garantindo maior segurança a quem vende eletronicamente e, consequentemente, aumentarão o faturamento do seu respectivo e-commerce.
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